Mário sempre teve um gosto particular pela vida do campo, embora vivesse na cidade. Percebeu também que tinha chegado o momento de agir e transformar essa inquietude urbana em algo de maior tranquilidade e prazer. Ao fim de várias incursões pelo Alentejo com mulher, Paula, deparou-se com um lugar com o cheiro das oliveiras, do azinho e dos freixos centenários, e uma ruína de um moinho há muito abandonado. Convidou um arquiteto, conhecido de uma amiga e deu início a essa transformação.
Hoje é perceptível a forma como Mário se ligou emocionalmente ao espírito do ‘como se fazia antigamente’ que Luís trouxe para a construção do projeto. O Luís por outro lado, descobriu o porquê de na sua infância ouvir dizer que as casas alentejanas tinham tesouros nas paredes. Foi uma redescoberta mútua, que culminou no renascer do vernáculo da arquitetura popular alentejana.
Mário e Luís
Coordenação geral
Rui Alexandre
Coordenação
Tiago Mota
Produção executiva
Carla M. Cardoso
Guião
Margarida Portugal
Edição
João Diogo Marques
Rita Moreira
Som
Duarte Ferreira
Câmara
João Diogo Marques
Joana Ferreira
Motion graphic
Nuno Pinto
Música
Sensible Soccers
Fernanda
AUX
Zaire 1974